sábado, 1 de outubro de 2011

Educação

 
Correio Braziliense, Brasília, sábado, 01 de outubro de 2011

“Quando os alunos entram no ensino médio são abandonados pelos pais, eles acham que seus filhos não precisam mais de acompanhamento familiar, por serem “adultos”. Entretanto, esquecem que esse período é muito delicado na vida de seus filhos, é o momento que os adolescentes passam a ter controle sobre sua vida afetiva (namoro, amizade, grupo social...) e profissional, deve escolher uma profissão a segui-la de forma consciente e segura. Logo o apoio dos pais nesta fase é fundamental”.  Vilma Lacerda  

União de vozes pela paz nas escolas

Segundo especialistas, o fortalecimento de conselhos composta por pais, aluno e professores pode reduzir a violência nas salas de aulas. A maior dificuldade, no, entanto, é interagir a comunidade em unidades de do Ensino Médio.

Paula Filizola
O diretor Everaldo Mendonça, da Escola Parque 303/304 Norte, organizou um conselho e conseguiu acabar com brigas e pichações em uma escola de Brasília.
“as soluções vieram a partir dos debates no conselho com os alunos. Acredito que a força do conselho está no fato de que instituem igualdade para todos. Dão voz a todos”.
A falta de participação dos pais, principalmente no ensino médio, é percebida como um dos maiores problemas dos conselhos hoje. Todo mês, convocamos reuniões, mas não temos quórum.  “Acredito que o pai, no ensino médio, passa a responsabilidade para o filho e não participa da vida escolar, segundo o diretor Valmir Amorim da silva, diretor de um colégio público na Norte, em Brasília”.
Na opinião do cientista político e diretor executivo, da Organização Agenda Pública, Sergio Andrade, o que ameaça à evolução dos Conselhos é que, muitas vezes, eles se reúnem sem metas e diretrizes, o que dificulta a formação de proposta concretas e a participação dos pais.

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