quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Heloísa Lück Caderno de gestão, volume III

Orientação aos gestores sobre as relações de poder na escola p.119

A partir do reconhecimento do significado do papel das relações de poder no interior da escola de seu impacto efetivo na determinação de sua qualidade e da qualidade de ensino, essa dimensão se constitui em um importante trabalho na atuação de gestores.
Na medida em que estejam atentos às suas expressões, aos objetivos com que são exercidos, e nos efetivos das mesmas sobre o modo de ser e de fazer da organização escolar e os resultados educacionais promovidos pela escola, estes serão mais consistentes. Portanto, a parte da compreensão desses aspectos torna foi importante atuar de modo o maximizar o desenvolvimento do poder com competências e a prática dessas relações, tendo por objetivo a melhoria do trabalho educacional. Para tanto, destacam-se alguns cuidados básicos, como por exemplo:
a.        Desenvolvimento da convivência de valores educacionais assumidos pela escola, de modo pautar em seu interior a prática de tem fritos elevados de educação.
Essa consciência entendida em seu sentido pleno pela compreensão da interação entre concepções educacionais e a realidade; a compreensão plena de seus desdobramentos e significados e a sua ampliação na prática, diferentemente do mero discurso sobre valores, destituído do entendimento de sua expressão no trabalho pedagógico.
b.        O estabelecimento de um fluxo aberto de comunicação entre todos os componentes da escola.
Mediante esse fluxo, estimular a troca de informações que, por sua vez, após o caráter de interdependência entre os vários profissionais para o desenvolvimento não só dos objetivos da escola comum, mais de sua própria competência (o aumento do seu poder empoderamento).
c.        Promoção da consciência do jogo de influências estabelecidos na escola e seu significado.
Desvelar e analisar, de forma ética, o jogo de influências interpessoais e seus objetivos implícitas constituem-se em condição para se estabelecer a superação do uso do poder orientado pela dimensão interna e pelo em foto individual, cujos resultados são contraproducentes em relação à realização das finalidades da educação.
d.        Ética e transparência
 Em termos éticos, os fins não podem jamais justificar os meios, em vista de que a autonomia na gestão leva em consideração sempre os elevados valores educacionais voltados para a formação humana. Essa formação é fundamental, por sua vez, no reconhecimento de que a pessoa humana, em si mesma constitui um valor, e que, em hipótese alguma, poderia ser instrumentalizada.

Aumentando-se o poder de decisão das pessoas, aumenta se o poder de ação, de aprendizagem e de transformação das práticas e, portanto, o poder da educação.






Heloísa Lück, p.106

Compreensão das relações de poder na escola

Escolas competentes são aquelas em que o poder é disseminado coletivamente e onde se compreendidos as nuances, a dinâmica e a dialética de suas manifestações entre os pólos: o individual e o social, equilibrando-os.
Torna-se fundamental, portanto, que, em cada escola, examine e compreenda-se as relações de poder nela estabelecidas, no sentido de redefini-las em nome de um processo educacional criativo e emancipado voltado para a melhoria da qualidade do ensino e o interesse de promover a formação educacional de qualidade para os seus alunos.
Para orientar essa imprensa são alguns questionamentos são básicos:
1.       Como se processa o jogo de poder nas interações e associações estabelecidas na escola?
2.       Quem tem poder de influência sobre quem, sobre o quê, e com que objetivo explícito ou implícito?
3.       Como é exercido esse poder? Com que resultado?
5.       O que tem legitimado o exercício de poder vigente?
6.       Como se formam e se desenvolvem as relações de poder da escola e o que as mantém?
7.       Como são percebidas essas relações de poder pelos membros da escola e quais suas reações a respeito?
8.       Como se manifestam reações ao poder não aceito, isto é o contrapoder?
9.       Qual a consciência, dentre os membros da unidade social escolar, do poder real que exercem e do poder potencial que possuem?
10.   Quais as energias existentes na comunidade escolar que podem ser maximizar desempregadas para construir a perspectiva do poder de ganha-ganha?

Essas são, por certo, questões direcionadoras de observações a serem feitas e praticadas na escola, visando obter informações que, analisadas e interpretadas à luz do contexto geral do estabelecimento de ensino e do sistema educacional, possibilitaram a orientação para seu melhor desenvolvimento organizacional, tendo como foco a melhoria de seu trabalho educacional e a construção de organizações escolares mais efetivas. p.106-107

Quando o exercício do poder é orientado para valores de caráter amplo e social, estabelece-se um clima de trabalho no qual os profissionais passam a atuar como artifício de um resultado comum a alcançar, de que procede seu aumento para tudos. Nesse caso, as pessoas trabalham com maior competência possível, visando a que a escola atinja, de forma mais plena, seus objetivos sociais e o atendimento das necessidades educacionais ampliadas de seus alunos. Desse modo pode-se dizer que o direcionamento do poder é orientado para o exercício do sistema escolar, isto é, a sociedade.
Com o poder de competência gera novas alternativas para o enfrentamento de desafios, o melhor aproveitamento de oportunidades na superação de dificuldades e a criação de novas e mais promissoras perspectivas de ação, ele tende a aumentar gradativamente. Assim a atuação efetivamente competente dos professores cria uma cultura proativa pela qual se evita o inadequado comportamento de atribuir ao sistema ou qualquer outra pessoa ou situação a culpa por situações difíceis, em vez de considerá-los como desafios enfrentá-los com responsabilidade. Diga-se de passagem, que a síndrome da culpabilização corresponde a uma síndrome da desresponsabilidade por concentrar em outrem ou em algum outro aspecto o foco de todas as responsabilidades pelos resultados obtidos. p.112-113







Esse texto tem como objeto fundamentar as discussões dentro da rotina das coordenações coletivas nas escolas, principalmente quando se estiver falando da elaboração  dos projetos e de sua inclusão no PPP.  

sábado, 8 de outubro de 2011

Saúde

Editor: Ana Paula Macedo anapaula.df@dabr.com.br
Tels: 3214-1195/1172/Fax 3214-1155

Correio Braziliense, Brasília, sábado, 08 de outubro de 2011, p.25
Ajuda muito bem-vinda
Sociedade brasileira de pediatria lança livro que serve como um guia para enfrentar os enormes desafios de criar filhos adolescentes. A obra inclui de questões de saúde a problemas comportamentais.
Max Milliano Melo

Adolescência descomplicada
Veja algumas dicas para lidar com filhos adolescentes
1.     problemas de saúde comuns
2.     sobrepeso e obesidade
3.     baixa estatura e atraso de crescimento e da puberdade
4.     transtornos alimentares
5.     acnes
6.     anemia
7.     ginecomastia
8.     planejar refeições familiares balanceadas e saudáveis

Endenta as etapas do desenvolvimento da sexualidade
1.     A adolescência inicial
2.     A adolescência média
3.     A adolescência tardia

Leia o prefácio do livro em
http://www.correiobraziliense.com.br/


 Curiosidade
Steve Jobs 1955-2011
Correio Braziliense, Brasília, sábado, 08 de outubro de 2011, p.17

Jobs Semeou o futuro
Executivo morto na ultima 4ª feira deixou um plano para a Apple, que prevê lançamento nos próximos quatro anos.

Carolina Vicentin

ECONOMIA

Editor: Vicente Nunes vicentenunes.df@dabr.com.br
Tels: 3214-1148
Correio Braziliense, Brasília, sábado, 08 de outubro de 2011, p.12


Conjuntura
Custo de vida tem maior alta desde maio de 2005. No mês, IPCA avança 0,53% e ultrapassa meta central no ano. Risco maior de estourar o limite de 6,5% porém, não sensibiliza o governo. Ordem é crescer a qualquer custo.

Inflação chega a 7,3% e castiga consumidor
Victor Martins
Vera Batista
Ana Carolina Dinardo  
Preços em disparada em%


A escalada dos alimentos
Principais altas em setembro
Fora de controle
Maiores variações de produtos e serviços no ano
6,14
3,82
3,42
2,94
2,47
1,97
feijão carioca
açúcar refinado
açúcar cristal
frango
leite
arroz
31,48
13,83
12,25
11,55
9,81
8,94
8,65
8,47
8,44
passagem aérea
etanol
serviços bancários
leite pasteurizado
cerveja
hospitalização
emprego doméstico
aluguel
ônibus urbano  

set.
out.
Dólar
30/09 1,84
06/10 1,78















quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PLENÁRIA DE TAGUATINGA

TEMA GERADOR: INCLUSÃO
CONSTRUINDO O CURRÍCULO DA ESCOLA DO CERRADO
Uma Escola Pública, democrática de qualidade é possível
Plenária da DRET
Centro Cultural do Taguaparque
Dia: 05/10/11
Horário:  das 8h às 18horas


















terça-feira, 4 de outubro de 2011

PALESTRA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO CED02

PARCERIA COM O BRB
PALESTRANTE : MANOEL MACEDO

Público alvo: alunos dos 3º ano do Ensino Médio, do EJA e  professores,
totalizando mais ou menos 200 pessoas
Objeto: Educar para um consumo consciente

Horário: das 8h30 às 10 horas
Local : Auditório do CED02
Dia: 04/10/11










CURSO DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO CEDO6

Curso em parceria com o BRB
Palestrante: Adriana Mota
Público alvo:  professores e os alunos do 3º ano C
Professora: Rosilânia

O curso terá três encontros, com três horas de duração
Dias: 03/10/11
        10/10/11
        17/10/11
Horário: Das 14h às 17horas












A palestrante é o servidora Adriana do BRB

domingo, 2 de outubro de 2011

Seu Bolso/Economia

Na crise, é preciso controlar os gastos para não passar aperto
 
Correio Braziliense, Brasília, domingo, 02 de outubro de 2011

Dicas dos especialistas: organizar o orçamento e manter uma poupança

Cristiane Bonfanti
Ana Carolina Dinardo

Evitando surpresas: em um momento de incertezas sobre o andamento da economia, o brasileiro precisa colocar as suas contas em dia. Confira as dicas dos especialistas para não ficar no vermelho.
  1. Organize seu orçamento. Coloque na ponta do lápis quanto você ganha e quais são as suas despesas mensais.
  2. Faça uma lista de gastos diários;
  3. Troque uma dívida cara por uma barata;
  4. Abra uma poupança; 
  5. Dialogue com a família;
  6. Abra mão das despesas desnecessárias;
  7. Antes de ao supermercado faça um lista de compras para definir o que realmente precisa. Além disso, não vá às compras com fome. Tudo pode ficar mais apetitoso e a conta, mais cara.
  8. Cuidado com as promoções verifique se realmente necessita do produto antes de aceitar a oferta.
  9. Antes de fazer uma compra parcelada, verifique se terá condições de quitar as prestações depois.

Danilson Carvalho/CB/D. A. Press
Exemplos práticos de dívidas 

1.  Cartão de crédito
Média de juros cobrados 12% am.
1. Ex: Dívida de R$1.000,00
Após 12 meses de inadimplência R$ 3.895,98
2. Ex: Mesmo período com amortização de 10% (mínimo) da fatura mensal, após 12 meses:
a.      Saldo devedor R$ 1.100,35,
b.    Juros pagos R$ 1.404,54 de
      Obs.: Não foram incluídas Multas e taxas cobradas pelas operadoras.

2.   Cheque especial
Média de juros cobrados 8,5% am
1. Ex: Dívida de R$1.000,00
 Após 12 meses de inadimplência R$ 2.661,69.
2. Ex:Mesmo período com pagamento de juros mensalmente, após 12 meses:
a.      Saldo devedor de R$ 1.000,00
b.      Juros pagos R$ 1.020,00
Obs.: Não foram incluídos os Impostos (IOF) e taxas bancárias.

3.  CRÉDITO PESSOAL (CONSIGNADO)
a.    Ex; R$ 1.000,00
}  Taxa Juros 1,99 % a.m.
}  Prestação mensal R$ 94,50
}  Total pago R$ 1.134,02, com a dívida extinta.

b.    Crédito Pessoal
   EX: R$ 1.000,00
}  Taxas juros 3,50% a.m. (média de bancos)
}  Prestação mensal R$ 103,48
}  Total pago R$ 1.241,81.
}  Obs.: Não foram incluídos impostos e taxas bancárias e sujeito a aprovação do crédito.
Sugestões de Vilma Lacerda










sábado, 1 de outubro de 2011

Política no DF

Correio Braziliense, Brasília, sábado, 01 de outubro de 2011

EXECUTIVO / Balanço fiscal dos oito primeiros meses do ano indica superávit de cerca R$ 1,4 bilhão nas contas do governo. No entanto, despesas com pessoal e encargos sociais chegam próximo do teto. GDF publica decreto para controlá-las.

Freio na folha de pagamento
Diego Amorim  

R$5,7 bilhões  Valor gasto com a folha de pagamento do GDF em agosto

RESULTADOS
Veja a composição das receitas e despesas do tesouro do DF até agosto de 2011



RECEITAS


R$ %
1.    Total realizado
R$ 8.972.941.391,32
2.     Arrecadação tributária
68,99%
3.     Transferências correntes
10,27%
4.    Receita de contribuições
8,73%
5.    Outras receitas correntes
4,89%
6.    Demais receitas
3,55%
7.    Receita de serviços
2,49%
8.    Operação de crédito  
1,09%

DESPESAS

R$ %

1.    Total líquido
R$ 7.547.534.247,06
2.    Pessoal e encargos sociais
60,12%
3.    Outras despesas correntes custeio de maquinas
32,29%
4.    Investimentos
3,18%
5.    Juros e encargos da divida
1,30%
6.    Amortização da divida
1,24%
7.    Superávit
R$ 1.425.407.144,26


Fonte: Secretaria de Fazenda